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quinta-feira, 9 de junho de 2011
O homem mais solitário do Mundo
Vou-me alongar...
Este vídeo, esta história, este testemunho deviam ser mostrados enquanto ferramenta de instrução de crianças e adultos. Somos muito mais do que as circunstâncias porque somos a forma como as moldamos e fazemos delas as NOSSAS circunstâncias, o nosso caminho, a nossa VIDA.
Este miúdo não conheceu nada na sua vida que o fizesse ter confiança no futuro senão ele próprio e a sua determinação. E apresenta-se com esta pose que mistura humildade, timidez e muita, muita dignidade.
Mas talvez o que mais me impressione seja a falta de emoções que deixa transparecer na fisionomia durante todos os oito minutos do vídeo. As mesmas emoções que lhe foram roubadas ao longo da vida e das quais desconfiará, certamente, estão na voz. Esta voz tem rugas e tem lágrimas, tem impressão digital, tem a temperatura quente que dentro do peito dele o terá feito suportar as noites de dez anos ao frio.
É tudo isto que ele canta.
A questão nem se coloca no talento do miúdo nem na forma inexplicável(?) como esse talento se alojou em tão improvável(?) pessoa mas na viagem a que nos leva a sua história e a sua voz quando ele escolhe como mensagem:
"Nella fantasia io vedo un mondo giusto,
(imagino um mundo justo)
Lì tutti vivono in pace e in onestà.
(em que todos vivem em paz e honestidade)
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
(sonho com Almas sempre livres)
Come le nuvole che volano,
(como as nuvens que voam)
Pien' d'umanità in fondo all'anima.
(cheias de Humanidade nas profundezas da Alma)
Nella fantasia io vedo un mondo chiaro,
(imagino um Mundo de Luz)
Lì anche la notte è meno oscura.
(aí até a noite é menos escura)
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
Come le nuvole che volano.
Nella fantasia esiste un vento caldo,
(imagino uma brisa quente)
Che soffia sulle città, come amico.
(que sopra na cidade amigavelmente)
Io sogno d'anime che sono sempre libere,
Come le nuvole che volano,
Pien' d'umanità in fondo all'anima."
Hoje os meus filhos vão ver este vídeo e conhecer esta história. O miúdo coreano merece que a sua vida seja mais conhecida, mais inspiradora e mais vezes mostrada como testemunho de que tudo é possível quando acreditamos em nós por muito improváveis que sejam as circunstâncias.
E este é um dos tempos da história do Mundo em que mais falta nos fazem estes exemplos...para que o homem mais solitário do Mundo tenha cada vez mais companhia!!!
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Lendo (relendo?) ...
- What the dog saw
- The Tipping Point
- Made in America, Bill Bryson
Ouvindo...
- The Smiths..."Reel Around the Fountain"
- Mozart... "alla turca"
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